Pra quem acompanha Hungria, sabe que ele é conhecido não só pelas músicas que estouraram nos últimos anos, mas também pelo estilo de vida agitado. E, aparentemente, foi justamente esse ritmo que acabou contribuindo pro quadro atual. Algumas horas antes de ser hospitalizado, ele tinha ingerido bebida alcoólica durante um encontro em Brasília. O problema é que ninguém esperava que algo tão sério pudesse acontecer.
De acordo com os médicos, o estado de saúde dele é estável, mas ainda assim considerado crítico. Ou seja: não há risco imediato de morte, mas a situação inspira cuidado máximo. A hemodiálise, que muita gente associa apenas a quem tem problemas renais crônicos, nesse caso está sendo usada como uma forma de “filtrar” possíveis substâncias tóxicas que tenham entrado no organismo do cantor.
A assessoria do Hungria soltou uma nota oficial confirmando tudo. No comunicado, eles disseram que: “O cantor Hungria permanece em acompanhamento médico no Hospital DF Star, em Brasília. Por precaução, ele será submetido a sessões de hemodiálise e já está recebendo tratamento adequado com etanol, conforme indicação médica.” Essa parte do “tratamento com etanol” até chamou atenção de muita gente, porque soa meio contraditório usar álcool pra tratar intoxicação por álcool. Mas, na prática, o etanol pode sim ser usado como antídoto contra o metanol, pois age competindo no metabolismo do corpo, impedindo que a substância tóxica seja transformada em compostos ainda mais perigosos.
A própria assessoria reforçou que a transferência pra UTI não foi um agravamento repentino, mas sim uma medida protocolar. Como o procedimento da hemodiálise exige monitoramento intensivo, era preciso que o cantor ficasse em um ambiente de cuidados mais rígidos.
Nas redes sociais, fãs se mobilizaram rapidamente. No X (antigo Twitter), vários comentários de apoio surgiram com hashtags como #ForçaHungria. No Instagram, o clima foi parecido: seguidores mandando energia positiva, relembrando histórias pessoais ligadas às músicas dele, e até alguns criticando a falta de controle no consumo de bebidas. É aquele misto clássico que sempre acontece quando uma figura pública passa por uma crise: apoio de um lado e julgamento do outro.
Vale lembrar que casos de intoxicação por metanol têm aparecido com mais frequência no Brasil. Há poucos meses, em Minas Gerais, um lote de bebidas clandestinas foi apreendido justamente por conter a substância. O consumo pode causar desde sintomas leves, como tontura e dor de cabeça, até casos graves de cegueira irreversível e morte. Por isso, os especialistas sempre reforçam: só consuma bebidas de procedência confiável.
O episódio também acende uma discussão maior sobre a relação de artistas com festas e o consumo exagerado de álcool. Num cenário em que a agenda é lotada, shows em várias cidades e a pressão por se manter sempre no topo, não é difícil entender como deslizes desse tipo acontecem. Ainda assim, serve de alerta não só pra celebridades, mas pro público em geral.
Por enquanto, a expectativa é que Hungria continue internado pelos próximos dias, sob observação. Médicos devem avaliar como o corpo dele reage às sessões de hemodiálise e ao tratamento. O que todo mundo espera é que ele consiga se recuperar logo e volte a fazer aquilo que sempre soube: animar multidões com suas músicas.
No fim das contas, esse episódio mostra como a vida pode mudar de uma hora pra outra. De um brinde descontraído com amigos, para uma internação em UTI. Fica a lição — saúde é coisa séria, e não dá pra brincar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário